domingo, 28 de março de 2010

Objecto de tempo

 Os meus primeiros pontos na máquina foram completamente assustadores.  Naquela altura uma máquina electrica parecia coisa do diabo. A da  minha avó era diferente, como esta, muito completa como se estivesse num tear, fazia os seus trabalhos com cuidado e sem pressas, a coordenação das mãos com os pés e tudo saía perfeito. Quando esperimentei tive a clara sensação que não controlava nada. Quem controlava era a máquina, resultado... nada ficava como tinha imaginado. Até que, com o tempo fui aprendendo a dominar a coisa. Há muito que se tornou indispensável, quem diria que este objecto dá tanta liberdade.

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