quinta-feira, 28 de julho de 2011

Leituras de Verão

"A presunção é a nossa doença natural e original. O homem é a mais calamitosa e frágil de todas as criaturas, e a mais orgulhosa. Ela sente-se e vê-se aqui alojada pela lama e pelo excremento do mundo, amarrada e pregada ao pior, depois morta e atolada como parte do universo, no último andar do abrigo e o mais distanciado da abóbada celeste, com animais da pior condição das três, e vai-se plantando pela imaginação acima do círculo da lua e pondo o céu sob seus pés. É pela vaidade dessa mesma imaginação que ele se iguala a Deus."
Montaigne

"Tal é a pior loucura do homem: não reconhece a miséria em que está encerrado, a fraqueza que o impede de aproximar-se do verdadeiro e do bom; não saber que parte da loucura é a sua. Recusar esse desatino que é o próprio signo da sua condição, é privar-se para sempre do uso razoável da sua razão."

Michel Foucault
 História da Loucura

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Energético e Estético




O Chá nos seus mais variados sabores. Uma bebida fresca, saborosa e dentro de lindas garrafas ou latas. Apetecíveis nesta altura de calor, e como os olhos também bebem é aliança perfeita. Pena ser tão difícil encontra-las em Portugal." AriZona", requinte e refrescante!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Qualidade


É bom quando os anos passam e as coisas não nos desiludem. Este Coppertone pode ser bem velhinho, mas continua na crista da onda. Eu posso ir à praia, mas sem este aliado, não é a mesma coisa.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Palcos






"As tetas da Alienação"

Testemunha ocular    da miséria mental
Que é mistificar    a tristeza banal
De viver a juntar    tanta coisa vital
Para a vida vulgar    parecer divinal
E com isso ocultar    a pobreza real
De um gesticular     reduzido a sinal
Não consigo calar    a origem deste mal
Que nos anda a atacar     a todos por igual
(...)

Adolfo Luxúria Canibal
in Estilhaços

sábado, 2 de julho de 2011

Simplesmente simples

Antes: Simplesmente o que é necessário para iluminar a cozinha.
 Durante muito tempo, naquele lugar havia um candeeiro de quatro tubos em vidro fosco, mal pensado para o sitio, porque foi-se partindo por estar tão baixo. Depois durante mais algum tempo ficou assim, até a minha mãe dizer... "Gosto deste candeeiro... muito sofisticado..." Entre outros reparos, porque não mudar?

Depois: Simples. Inspiração económica e já agora um pouco de Alexander Calder não faz mal nenhum.