domingo, 27 de junho de 2010

Tempo

(Lotte Laserstein 1898-1993)


Os dias vão andando e só de vez em quando reparo como é acelerado o relógio. Abro o meu blog e constato que afinal já se passaram tantos dias sem escrever na página infinita.
Volto ao tempo. Porque me iludo e gosto de me iludir, que ele passa devagar, assim, contemplando a paisagem, até podia parar.
Imagino o tempo parado no momento da dor, sofrimento paralisado ou contínuo? O que pode acontecer no momento seguinte, como se alguém voltasse a dar corda ao relógio e os ponteiros seguissem o seu caminho, naquela brevíssima passagem a dor esmorece? pára de repente? Houve um vazio, mas sobre ele não sabemos nada.

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